domingo, 3 de fevereiro de 2013

Teoria do duplo vínculo

Convido o leitor a imaginar um cartaz colado numa parede onde está escrito o seguinte:
"É proibido colocar cartazes."
Imagine um diálogo em que uma das pessoas diz o seguinte:
"Eu ordeno que você me desobedeça!"
Ou outro diálogo em que uma mãe fala gritando para o filho dizendo:
"Não grite!"
Esses são alguns exemplos de comunicação com duplo vínculo ou comunicação paradoxal, pois trata-se de paradoxos porque ao receptor não tem como responder sem cair numa contradição.
Uma das principais descobertas da antipsiquiatria foi perceber que os desequilíbrios emocionais decorrem de distúrbios da comunicação. Neste ponto de vista, a patologia não é um defeito dentro do indivíduo ou uma doença interna individualizada, mas é sim uma distorção da comunicação. Essa distorção gera no ouvinte sentimentos de angústia, confusão e até a desorganização do pensamento.
Isso acontece muitas vezes, quando uma criança recebe um tipo de comunicação de duplo vínculo ou paradoxal. À criança só resta responder com ansiedade ou se anulando a si própria e ficando apática.
A descoberta do duplo vínculo surgiu em 1956 pelos estudos do antropólogo americano Gregory Bateson em Palo Alto-Califórnia. Bateson, junto com a sua equipe fizeram observações de famílias que tinham um paciente rotulado de esquizofrênico. Mas a comunicação paradoxal está presente em vários momentos de nossa vida cotidiana sem que se perceba. Algumas vezes, somente um observador de fora e neutro na situação consegue perceber a sutileza dela.
A teoria do duplo vínculo está dentro da visão sistêmica da doença mental. Na visão sistêmica, todo o comportamento só pode ser compreendido dentro do contexto em que se encontra. E todo o comportamento, por mais bizarro que pareça, tem um sentido se for observado dentro do contexto do sistema em que o indivíduo está inserido.
Já desde o início da infância, o indivíduo vai aprendendo as regras de comunicação do grupo que faz parte. É preciso entender a comunicação não como algo unilateral, mas é um processo de interação entre dois ou mais indivíduos.
O que é um paradoxo? Um paradoxo é uma forma de contradição que não é possível resolver se ficar dentro do mesmo nível lógico. Ao responder a uma comunicação paradoxal, seja qual for a resposta, ela está errada. Como se diz "se ficar o bicho pega, se correr o bicho pega também", então o que fazer? O paradoxo tem uma preposição que pode ser ao mesmo tempo verdadeira e falsa também.
A questão é como um indivíduo vai ser ele mesmo autêntico e ao mesmo tempo vai fazer o que o outro pede que é diferente e também quer agradar o outro. O meu desejo é o desejo do outro, mas então esse desejo não é meu, é do outro.
O duplo vínculo é quando o emissor da mensagem emite duas formas de comunicação que são contraditórias entre si.Uma forma é quando a linguagem verbal tem um conteúdo e a linguagem corporal diz outro conteúdo. Para o ouvinte fica a questão: a qual mensagem ele vai responder ou vai responder também de forma paradoxal e confusa?
Vamos a um exemplo: a filha que já tem 20 anos de idade resolve sair de casa e  ir morar sozinha. Ela conta para a mãe e a mãe responde que está feliz por ela ter independência mas, ao mesmo tempo, saem lágrimas dos olhos. A qual mensagem a filha vai responder? A mensagem verbal ou a mensagem corporal? Talvez a filha resolva ter firmeza e sair de casa, mas fica com um sentimento de culpa e ambiguidade. Talvez a filha resolva voltar depois para casa de novo, ficando numa oscilação de comportamento. Como vai agradar a ela própria e agradar a mãe ao mesmo tempo?
Depois a mãe diz: "Seu pai vai entender, mas tome cuidado porque ele pode sofrer um infarto..."
Neste exemplo, são duas as comunicações de duplo vínculo.  A filha pode adotar uma postura de apatia se auto-anulando ou adotar algum comportamento esquisito fora do que é considerado normal, dentro das regras de comportamento.
E mais ainda, os pais dizem que se ela sair de casa, então ela não pode voltar mais e ao mesmo tempo que dizem que a amam e ela deve ser ela mesma.
Mas qual seria a resposta ao problema? Como sair de uma comunicação paradoxal? Como dizia Einstein: a resposta a um problema pode ser sair do nível lógico e saltar para outro nível lógico.
A única forma de sair de um paradoxo é a meta comunicação. É a comunicação que fala sobre a comunicação. No exemplo da filha, a saída seria ela dialogar sobre as duas mensagens que ela está recebendo e perguntar a qual delas ela deve dar mais atenção.
Isso me lembra outro exemplo na faculdade de psicologia, numa aula de psicanálise sobre os atos falhos, segundo Freud. Após a explicação, um colega meu respondeu ao professor da seguinte maneira:"O professor, eu não concordo com a existência de atos fálicos!"
Ao que o professor como um bom psicanalista , respondeu: "Uhum...tu estás me fazendo duas perguntas..."

 

domingo, 19 de agosto de 2012

MInha referencia profissional

Pessoalmente, eu sempre me interessei por assuntos relacionados com a Psicologia e assuntos relacionados com a Espiritualidade. No segundo grau, me formei em Técnico em Eletrotécnica na Escola Liberato de NH. Sempre fui bastante curioso em entender o comportamento humano e a existencia em si no sentido mais filosófico. Tenho como característica a flexibilidade de enxergar o mundo a partir de vários pontos de vista.
Na faculdade, me formei na UFRGS. em Psicologia (1989). O meu foco principal foi a Psicologia Humanista.
Depois, fiz Mestrado em Teologia Prática no Instituto Ecumênico de Pós-graduação em São Leopoldo. Mais especificamente, o meu estudo foi sobre a interação entre a Psicologia e a Teologia na área do Aconselhamento Pastoral.
A minha Tese de Mestrado foi sobre A Utilização das Metáforas na Clínica Pastoral. Neste estudo, abordo as metáforas e os símbolos na Teologia a partir de Paul Tillich e a visão de uma Teologia Metafórica. As metáforas tem a característica de ter mais de um sentido: o sentido literal e outros sentidos ou significações. Na Psicologia, utilizo as metáforas na visão da terapia ericksoniana. Nesta abordagem, o terapeuta faz uso de histórias e analogias para evocar respostas da mente inconsciente.
Logo após o Mestrado, fiz um curso de aperfeiçoamento na Alemanha chamado Reconstrução da Auto-biografia Religiosa.
Mais tarde, nos EUA, fiz um curso de EMDR. O EMDR é uma excelente técnica para o tratamento de traumas e preparação para provas ou outras situações que despertam ansiedade. Nesta, utiliza-se o movimento dos olhos para acessar e dessensibilizar áreas profundas do cérebro.
A área da hipnose tem me interessado bastante. Por isso, fiz vários cursos com diferentes autores:
Tereza Hobles do México; Jefreg Zeig ( EUA); Ernest Rossi ( EUA); SOHIPAR do Paraná; Sociedade Brasileira de Hipnose de São Paulo; Hipnose Condicionativa; Rene Weigher; Cecília Fabre do México e outros relacionados tais como a PNL e a Dianética.
Também tenho formação em terapia xamânica com o Xamã australiano Rolland Barkley.
Com tantos cursos diferentes, o leitor deve se perguntar: qual é o meu foco principal?
Sim, o meu foco principal é o processo experiencial da mente-corpo. Sobre esse processo de cura vou descrever em outro artigo adiante no blog.

A Saúde do ponto de vista sistemico


A SAÚDE DO PONTO DE VISTA SISTÊMICO

          O que é a dor física que sentimos em nosso corpo? Por que sentimos a dor? Qual é a função da dor? Nós não queremos sentir qualquer tipo de dor, seja física ou dor emocional na forma de ansiedade. Nós queremos viver sempre felizes e sem dor física. Mas você já imaginou como seria uma pessoa viver sem dor alguma em nenhum momento? Uma vez apareceu na TV um caso de um menino que não sentia qualquer tipo de dor física. E isso era um problema ou doença bem difícil para os médicos tratarem. O menino já tinha sofrido fraturas nos membros, ficado doente sem apresentar sinais de dor. Mas qual é a função da dor? Por que ela existe? Quando uma criança coloca a mão no fogo, que bom que ela sente a dor e logo retira a mão, se não a mão iria queimar.

          Do ponto de vista sistêmico, a dor e um sinal indicando que algo está errado e necessita de atenção urgente. A mente e o corpo fazem parte de um sistema que está integrado no meio ambiente e este ambiente faz parte de outros ambientes. Um sistema é um conjunto de partes que funcionam buscando manter um equilíbrio. É o que se chama de homeostase.

Quando um sistema está funcionando bem e produzindo resultados efetivos, então podemos dizer que ele está saudável. Quando um sistema não está funcionando bem, ele apresenta sinais, indicando que algo necessita de correções e reajuste do equilíbrio. Entenda-se que estes sinais são chamados de sintomas pela medicina, no caso de sistemas corporais. No caso de sistemas chamados de “mentais” também temos os chamados sintomas que na realidade são tentativas com o propósito de manter o equilíbrio homeostático do sistema.

Mas o que é um sistema por definição? Um sistema é uma entidade que mantém sua existência e funciona como um todo por meio da interação de suas partes. Para ser uma entidade com vida própria, precisa ter limites como a membrana de uma célula e se tem limites, precisa ter algum tipo de interação com outros sistemas. Os limites são necessários para definir o sistema como um organismo próprio e marcar as partes que pertencem e o diferenciar de outros sistemas externos, mas que interagem e se comunicam trocando energia e informações.

Qual é o sinal para saber que o nosso organismo esta funcionando bem e saudável? Quando o seu sistema da mente–corpo esta funcionando bem, você se sente bem. Mas e onde se localiza esta sensação de bem estar? Esta sensação de bem estar não está localizada nos pulmões ou no fígado ou nos cabelos. Você não a encontrará em determinada parte do corpo. Se bem que geralmente é uma sensação que se concentra, mais no peito. Não dá para dizer que a sensação de “eu me sinto bem” está localizada na mente, pois isso ainda é muito vago e não responde onde fica a mente. A gente não sente as coisas na mente; por exemplo, a gente não sente o prazer de uma comida boa na mente; a gente sente na boca.

Um exemplo que ilustra melhor esta questão é quando você escuta uma música agradável e prazerosa. A harmonia de todo o conjunto forma um sistema que interage com outro sistema que é o teu organismo ou mente-corpo. A música provoca uma ressonância no cérebro, no coração e nas demais partes do corpo e desperta uma sensação de prazer ou de desprazer. Se, por exemplo, o volume da música estiver muito alto, o nosso organismo nos envia um sinal ou sensação corporal indicando a necessidade de baixar o volume até chegar à intensidade adequada. Isso me lembra de ontem à noite quando estacionou um carro na frente de casa com volume alto e um tipo de música que não me agradou. Para o indivíduo que fez isso, o som era agradável segundo o sistema dele funcionar, mas na para mim.

A mente-corpo é um sistema extremamente complexo que está em constante interação com outros sistemas do meio ambiente. Não podemos pensar no organismo da mente-corpo como algo separado e independente. Se a gente muda de ambiente, então já mudam as sensações internas. A nossa mente-corpo é um sistema que faz parte de outros sistemas que por sua vez formam sistemas maiores. Nós estamos num ambiente e interagimos com outras pessoas e fazemos parte de um sistema maior chamado de sociedade e a sociedade faz parte de sistemas maiores que são as sociedades maiores como o país e o mundo. É do mesmo jeito que cada célula faz parte de um órgão e cada órgão faz parte do corpo. E assim por diante em direção ao macrocosmo ou em direção ao microcosmo.

Dentro do nosso corpo temo partes que, na verdade. são também sistemas que englobam outros sistemas menores como as células. Estas, por sua vez, englobam sistemas menores e assim por diante. Não está bem definido para ciência onde termina isso. Acabamos caindo na física quântica com as micro-partículas atômicas que funciona com leis bem diferentes que estamos acostumados.

Qual é a definição de saúde ponto de vista sistêmico? A saúde é quando há uma fluidez de comunicação entre as várias partes do sistema entre si e das partes com o todo. Um sistema saudável precisa ter limites que o definam como tal, mas não pode ter limites muito rígidos, assim com não pode ter limites muito permeáveis que enfraqueçam as suas defesas.

E qual é a função dos sintomas do ponto de vista sistêmico? Os sintomas têm a função de sinalizar que algo está fora de equilíbrio e necessita de atenção. Um exemplo simples é um carro que dá sinais quando algo não está bem. Quando um motor está funcionando bem, o ruído dele é agradável de ouvir porque tem uma harmonia.

Qual seria uma aplicação mais prática dessa visão sistêmica?

Na nossa vida diária, nós temos que lidar com várias situações desafiantes para serem resolvidas. Nós passamos o dia resolvendo problemas. Entenda-se que aqui definimos um problema como a diferença entre o estado atual e o estado que desejamos. Por exemplo, o estado atual seria a dor física. O estado desejável seria o alívio da dor e a causa da dor para restabelecer o equilíbrio homeostático e saudável. Existem vários tipos de problemas que lidamos na nossa vida diária. Em cada situação desafiante, precisamos buscar observar as sensações corporais. Esta situação desafiante está me despertando que sensações? Se eu estou levando o carro num mecânico, que sensação esse lugar me desperta? Tenho uma sensação de confiança ou insegurança?

Quando estiver em qualquer lugar da tua escolha, seja numa reunião de equipe ou numa sala de espera de um médico, etc, se pergunte a si próprio: como eu estou me sentindo neste lugar? Tome algumas respirações profundas e observe... focalize a atenção na região do peito e observe...é uma sensação sutil...ainda que meio vaga no início...talvez surjam imagens na mente...verifique internamente...O nosso corpo é um organismo muito sábio que tem acesso a informações que estão além na nossa lógica consciente.

Mais tarde escrevo mais sobre o assunto. Um abraço do amigo.



João Pedro Meyer

Sou psicólogo; atuo em consultório e dou acessórias para grupos. Utilizo hipnose e psicoterapia experiencial da mente-corpo.

Email: jpmeyer@ibest.com.br

domingo, 27 de setembro de 2009

Encontro com o Mestre Mooji



Neste fim-de-semana, participei de cinco encontros, também chamados de satsangs, com um mestre espiritual chamado  Mooji. Foi uma experiência fantástica e muito bonita. Para quem quiser conhecer mais sobre ele, basta buscar no youtube ou buscar no google "mooji brasil". Ele é considerado o discípulo principal do mestre Papaji da Índia.Os encontros são na forma de satsang. Satsang significa "encontro com a verdade". É um encontro olho a olho na busca da verdade.
É uma experiência maravilhosa poder abraçar e olhar nos olhos com tanta amorosidae e ao mesmo tempo muita humanidade e simplicidade de um mestre verdadeiro e vivo.
Segundo ele, nós já somos seres despertos, pois estar desperto é o nosso estado natural de ser. Ele nos perguntou de várias formas: quem é o eu que observa todas as nossas sensações do corpo? Quem é o eu que observa também os pensamentos? Quem é o eu que observa o nosso mundo objetivo? E além disso, quem observa esse eu observador? Como dizia Lacan, quem é o eu que diz eu para um outro?
Nós vivemos num mundo de dualidade. Temos o dia e a noite, a dor e o prazer, o certo e o errado, tudo está sempre em constante transformação. Tudo está sempre mudando. É a impermanência dos budistas.
Como podemos retornar para o nosso coração? Como podemos voltar para a casa, que é o nosso estado natural de ser? Como estar sempre em contato com a nossa fonte de felicidade e sabedoria infinita?
É difícil abordar estes assuntos em palavras, pois se trata de algo que não pode ser expresso em palavras. Trata-se de um ensinamento que não pode ser transmitido em palavras. As palavras podem ajudar a apontar a direção, até que chega um momento que a gente vai além da mente e se conecta ou desperta para a consciência.

domingo, 5 de abril de 2009

EMDR

O que é EMDR?
Eye Movement Desensitization and Reprocessing. Ou seja o EMDR é um método de dessensibilização, reprocessamento pelo movimento dos olhos. Através do movimento dos olhos, são acessadas as áreas mais profundas, no hemisfério direito do cérebro, onde estão armazenados os pontos mais traumáticos, permitindo o reprocessamento e liberação de novos circuitos neurológicos.
É um método de psicoterapia novo e revolucionário criado pela psicóloga americana Francine Shapiro que apresenta resultados eficazes e rápidos no tratamento de Transtono de Estresse Pós-traumático e outras síndromes. É uma abordagem bem fundamentada cientificamente que é especialmente útil para alívio dos sintomas resultantes das experiencias traumáticas do passado. A Associação Psiquiátrica Americana recomenda o EMDR como método para o tratamento dos sintomas resultantes de traumas.
O que são traumas?
São experiências de dor física intensa ou dor emocional que o nosso cérebro não conseguiu reciclar ou digerir adequadamente.São experiências que o nosso organismo não estava preparado para lidar e ficam os sintomas como consequências negativas.O nosso  organismo é um todo integrado de mente-corpo e tem um tendencia natural de auto-cura e auto-regulagem, buscando o equilíbrio e a adaptação ao meio ambiente.
São exemplos de experiências traumáticas: assaltos, cirurgias hospitalares, abuso sexual, acidente de carro, perdas de familiares, mortes de pessoas queridas, perdas financeiras, terminos de relacionamentos amorosos, perda de emprego e outros.
Os sintomas decorrentes podem ser: ansiedade ou "nervosismo" constante, insonia, pesadelos, as imagens das lembranças negativas ficam na mente, irritação, obesidade,fobia, doenças psicossomáticas, medo intenso, pânico e outros.
Por que a experiência de dor se torna traumática para algumas pessoas?
O trauma se desenvolve quando o organismo ou o cérebro não conseguiu "digerir" a experiência.Surgem as feridas emocionais que necessitam ser cicatrizadas.
Quando dormimos, o nosso organismo vai digerindo e reciclando nos nosso sonhos principalmente. Enquanto sonhamos, os nosso olhos se movimento indicando uma atividade cerebral com imagens.O cérebro vai produzindo novas proteínas e abrindo novos circuitos neurológicos.É semelhante ao processo da digestão da alimentação no qual o organismo vai assimilando  nutrientes e eliminado os conteúdos que são inúteis.
Por isso, um dos sintomas é os pesadelos e dificuldades de dormir.Existem pesquisas indicando que grande parte das doenças têm origem traumáticas ou de alguma crise na vida. Por exemplo, muitas pessoas com câncer, tiveram uma situação de perda até seis meses antes do início da doença.Também muitos casos do "ataques cardíacos" tiveram um ou o somatório de eventos de crises alguns meses antes do ataque. Problemas de pele, alergias, têm relação direta com problemas emocionais estressantes.
É importante ressaltar que o EMDR não é um tipo de hipnose. O indivíduo se mantém durante todo o tempo bem consciente de olhos abertos e pode parar o trabalho a qualquer momento, respeitando assim o seu próprio ritmo e sentindo-se seguro e protegido.
Quais as indicações do EMDR?
O EMDR pode ser utilizado em todas as idades, inclusive em crianças com resultados ótimos.
- Medo de dirigir.
- Fobias.
- Transtorno de estresse pós-traumático.
- Abuso sexual.
- Preparação para cirurgias.
- Traumas de acidentes de trânsito ou assaltos.
- Fibromialgia
- Gagueira
- Disfunções sexuais.
- Medo de falar em público.
- Depressão.
- Dor fantasma.
- Doenças de pele.
- Dor crônica.
E outros tipos de casos.

sábado, 4 de abril de 2009

domingo, 7 de dezembro de 2008